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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Feliz olhar novo

"O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história. O grande lance é viver cada momento como se a receita de felicidade fosse o AQUI e o AGORA. Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais..., mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho? Quero viver bem! Este ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. As vezes a gente espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal. O ano que vai entrar vai ser diferente. Muda o ano, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança? O que desejo para todos é sabedoria! E que todos sa

Feliz 2011!!!!

Caros(as) companheiros(as)! Ao final de mais um ano, é imprescindível consolidar a importância do que vivemos. Assim, faço questão de dividir com você o texto de Carlos Drummond de Andrade: http://www.youtube.com/watch?v=Kqi88ZVrLPE Quero também agradecer por cada momento, por cada compartilhar, por cada existir... Por tudo aquilo que me tocou, direta e/ou indiretamente. Quero dividir o choro de alegria ou tristeza... Visível em cada nova busca, principalmente naquelas que exigem mais. Quero compartilhar no olhar a maneira de enxergar cada conquista... Mesmo aquelas que ainda não reconhecemos plenamente. Quero acreditar mais na entrega, na simplicidade e no gesto... Na ousadia que nos faz mais humanos. Quero continuar a aprender, a percorrer, a insistir... Saber que o percurso é necessário e que não é necessário parar. Quero permitir o não saber, apenas sentir... Abrir mais espaço para o que não vejo. Quero isolar os pensamentos, assumindo o meu presente... Viver intensamente cada novo

Quando uma estapa chega ao fim

"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final... Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará. ...As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que entendam seu amor. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o anti

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto de esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito

QUEM SOU EU?

Não posso falar quem sou usando apenas uma palavra Nem mesmo uma única frase As palavras que expressam quem sou não cabem neste espaço Não sou nada Mas ao mesmo tempo um monte de coisas. Sou um pouco de alegria misturado com tristezas Sou um pouco de dor Um pouco de solidão Sou um pouco do que os meus amigos me ensinaram a ser O pouco do que o meus inimigos me fizeram aprender Um pouco da minha família Um pouco de religião Ódio Amor Paixão Sou um pedaço de mágoa e uma medida de perdão Sou uma pessoa comum Como qualquer outra Simples Porém com porções diferentes Mostro meu sorriso quando é preciso sorrir Mas... Também choro nos momentos em que precisar. - Afonso Martins -
"De tudo ficaram três coisas: a certeza de que estamos sempre começando, A certeza de que é preciso continuar, A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar. Portanto devemos: fazer da interrupção um caminho novo, da queda um passo novo de dança, do medo, uma escada, do sonho, uma ponte e da procura, um encontro." - Fernando Sabino -

Entrevista Homens reais

Essa entrevista foi gentilmente concedida ao blog transmutando... - clique no título para ler na íntegra -

Dia da faxina

"... Estava precisando fazer uma faxina em mim… Jogar alguns pensamentos indesejados fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados. Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões. Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas, com bastante cuidado. Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras que nunca queria ter dito, mágoas, lembranças de um dia triste. Mas lá também havia coisas e boas. Aquela lua cor de prata, um pôr do sol, uma música. Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. Aí, sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos daquilo que pensei ser amor